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Posse de Mendonça no STF só terá vacinados ou testados. O que fará Bolsonaro?
O ex-capitão se recusa – ao menos oficialmente – a se imunizar contra a Covid-19
A posse do “terrivelmente evangélico” André Mendonça como ministro do Supremo Tribunal Federal está agendada para a próxima quinta-feira 16. Os protocolos da Corte preveem para os convidados a obrigatoriedade da vacina ou a apresentação de um teste PCR negativo realizado até 72 horas antes do evento.
Um dos convidados é o presidente Jair Bolsonaro, que se recusa – ao menos oficialmente – a se vacinar contra a Covid-19. Por isso, se o STF não abrir uma exceção para o ex-capitão, ele terá de apresentar um exame para entrar no prédio e acompanhar a posse de seu ex-ministro da Justiça.
A cerimônia contará com um pronunciamento do presidente do STF, Luiz Fux. Depois, o decano Gilmar Mendes e o novato Kassio Nunes Marques conduzirão Mendonça ao plenário para o juramento. O diretor-geral do STF, então, lerá o termo de posse.
A indicação de Mendonça foi aprovada pelo Senado em 1º de dezembro, por 47 votos a 22. Ele ocupará a cadeira de Marco Aurélio Mello, que se aposentou em julho deste ano.
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