Política
PSOL confirma Boulos como pré-candidato ao governo de SP
Psolista mencionou a importância de construir uma unidade de forças progressistas de esquerda para fazer frente a Bolsonaro e tucanos
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Guilherme-Boulos-Reprodução.png)
Segundo colocado na disputa à Prefeitura de São Paulo no ano passado, Guilherme Boulos teve sua pré-candidatura aprovada em congresso estadual do PSOL neste domingo, 12, para concorrer ao governo paulista nas eleições de 2022.
Apesar da derrota no segundo turno para o ex-prefeito Bruno Covas (PSDB), o feito de ter alcançado 41% dos votos válidos e desbancar o candidato petista Jilmar Tatto, até então representante da principal força política de esquerda na cidade, deu ao coordenador do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) força para concorrer como um candidato competitivo no ano que vem.
O psolista está no centro da articulação política de apoio ao PT nas eleições do ano que vem, embora uma ala da sigla ainda seja reticente em não ter candidato próprio no primeiro turno da corrida presidencial para estabelecer uma aliança em torno da eventual candidatura do ex-presidente Lula. O deputado federal Marcelo Freixo (PSB) deixou o PSOL para construir mais facilmente um acordo nacional entre os petistas e setores progressistas.
A pré-candidatura de Boulos em São Paulo, porém, deverá ser discutida com o PT, que estuda lançar o ex-prefeito Fernando Haddad no pleito pelo Palácio dos Bandeirantes. Após ser eleito pelo diretório estadual, Boulos mencionou a importância de construir uma unidade de forças progressistas de esquerda para fazer frente tanto a Bolsonaro no plano nacional quanto aos tucanos na esfera estadual. O PSDB governa São Paulo há 26 anos, ininterruptamente, com exceções de vice-governadores que assumiram o mandato para que Geraldo Alckmin (PSDB) disputasse a Presidência.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.
Leia também
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/11/Guilherme-Boulos-Foto-Reprodução-Twitter-300x180.png)
Boulos: reação de Lira é ‘vexatória’ e Bolsonaro não recuará, porque ‘sente o cheiro da cadeia’
Por Ana Luiza Basilio e Getulio Xavier![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/08/candidatos-SP-300x180.jpg)
Boulos, Haddad, França e Alckmin empatam na disputa para governo de SP, diz pesquisa
Por CartaCapital![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2021/05/boulos_protesto_rep_ig-300x171.png)