PT confirma presença de Lula e Haddad em ato de filiação de Marta

Marta vai retornar à sigla para assumir como vice de Guilherme Boulos (PSOL)

Marta se filia ao PT para integrar chapa com Boulos. Foto: Ricardo Stuckert/PR

Apoie Siga-nos no

O diretório municipal do PT em São Paulo confirmou nesta terça-feira 23 a presença do presidente Lula e do ministro da Fazenda Fernando Haddad no ato de filiação de Marta Suplicy. O evento vai acontecer no dia 2 de fevereiro.

Marta vai retornar à sigla para assumir como vice de Guilherme Boulos (PSOL), na tentativa de tornar a chapa mais competitiva em regiões periféricas de São Paulo.

Lula chegou a comentar, em entrevista à rádio Metrópole nesta terça, a eleição para a prefeitura de São Paulo. Segundo o presidente, a eleição será “entre a figura e eu”, em referência a Bolsonaro.

“A disputa é entre um governo que coloca o povo em primeiro lugar, para tentar resolver os problemas dele, e o governo das fake news, do desastre, que não acredita nas coisas normais que a humanidade tem que acreditar. Vai ser essa disputa que vai se dar.”

Cenário eleitoral

Uma pesquisa Atlas Intel divulgada em 1º de janeiro apontou que Boulos lidera a disputa pela prefeitura com 29,5% das intenções de voto. Na sequência, o prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), marca 18%, tecnicamente empatado com o deputado federal Ricardo Salles (PL-SP), com 17,6%.

Em seguida, aparecem Tabata Amaral (PSB) e Kim Kataguiri (União), com 6,2% e 5,3%, respectivamente. Outros 14,1% não sabem ou não responderam, enquanto 8% disseram que votarão em branco ou anularão o voto.


Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.