Política
Queiroga teve oito compromissos oficiais em NY antes de testar positivo para Covid; veja a lista
O ministro da Saúde participou de encontros com chefes de Estado e investidores
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Antes de anunciar o teste positivo para Covid-19, na noite da terça-feira 21, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, participou de ao menos oito compromissos em Nova York.
Queiroga chegou aos Estados Unidos no domingo 19 acompanhado do presidente Jair Bolsonaro, da primeira-dama Michelle Bolsonaro, do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e dos ministros Gilson Machado (Turismo) e Augusto Heleno (Secretaria-Geral).
Eis os compromissos oficiais de Queiroga:
Segunda-feira 20:
- Café da manhã com investidores, no Consulado-Geral do Brasil em NY
- Encontro com o premiê britânico, Boris Johnson, com participação de Bolsonaro
- Reunião com a presidenta da Rare Disease International, com participação de Michelle Bolsonaro
Terça-feira 21:
- Encontro com o presidente da Polônia, Andrezj Duda, com participação de Bolsonaro
- Encontro com o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, com participação de Bolsonaro
- Abertura da 76ª Assembleia-Geral da ONU, com participação de Bolsonaro
- Reunião do Conselho Diretor da Organização Panamericana de Saúde
- Visita ao Memorial Nacional do 11 de Setembro, com Bolsonaro
Na noite de domingo, horas após a chegada a Nova York, integrantes da comitiva, entre eles Queiroga, comeram pizza em uma calçada. Gilson Machado publicou o registro nas redes sociais.
Na segunda-feira 20, o ministro da Saúde mostrou o dedo do meio para manifestantes anti-Bolsonaro que o interpelaram na saída da residência da comitiva brasileira. No vídeo, que circulou nas redes sociais, também é possível ver o ministro das Relações Exteriores, Carlos França, fazendo o sinal de “arminha” com as mãos.
Após o teste positivo para a Covid-19, Queiroga terá de permanecer por 14 dias em Nova York. Somente em diárias, a quarentena do ministro deve custar no mínimo 30 mil reais, já que o quarto mais barato no hotel em que ele está hospedado custa 5.735 dólares para o período.
Enquanto isso, o ministro decidiu reproduzir postagem antivacina nas redes sociais. Na publicação compartilhada, há ataques à Coronavac e questionamentos infundados sobre o uso de máscara.
“Que ironia! Ministro Marcelo Queiroga seguiu todos os protocolos, vacinou com a Coronavac, usa máscara o tempo inteiro e foi contaminado. O presidente não se vacinou, não usa máscara, estava ao lado dele e não pegou”, escreveu uma seguidora na imagem reproduzida por Queiroga.
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