Política

Quem é o diretor da Conab que será exonerado após suspensão do leilão de arroz

O governo Lula já havia demitido o então secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller

Comida servida em restaurante em Brasília - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira (PT), confirmou nesta terça-feira 25 que o diretor de Operações e Abastecimento da Companhia Nacional de Abastecimento, Thiago José dos Santos, será exonerado.

Trata-se de mais uma consequência da suspensão do leilão de arroz importado. Em 11 de junho, o governo decidiu anular o certame original e cancelar a compra das 263,3 mil toneladas do produto após suspeitas de irregularidades virem à tona. A Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União abriram apurações, enquanto a Conab, responsável pelo processo, instaurou um procedimento interno.

Segundo Teixeira, a demissão de Thiago dos Santos deve receber a chancela do Conselho de Administração da Conab nesta terça e seguirá para publicação no Diário Oficial da União.

No dia em que anunciou a suspensão do leilão, o governo já havia demitido o então secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Neri Geller.

O currículo de Thiago dos Santos registra, antes de chegar à Conab, uma passagem pela Câmara dos Deputados como coordenador político e como coordenador orçamentário. Na Casa, também trabalhou como assessor em frentes parlamentares e comissões permanentes, a exemplo da Frente Parlamentar da Agropecuária.

A decisão do governo federal importar arroz decorre das enchentes no Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção nacional do grão.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo