Política

Quem é Rui Costa, o novo ministro da Casa Civil de Lula

Integrante da cúpula do PT, ele foi levado ao cargo por ter sido bem avaliado nos 8 anos em que comandou a Bahia, em especial, durante a pandemia

FOTO: GOVERNO DA BAHIA
Apoie Siga-nos no

Anunciado nesta sexta-feira 9 como o novo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa é integrante da cúpula do PT e foi levado ao cargo por ser bem avaliado politicamente dentro do partido, em especial, após a condução da Bahia durante a pandemia, estado que comandou durante 8 anos e onde encerra o mandato como governador neste mês.

O novo ministro é economista de formação e, logo após a eleição, chegou a ser mencionado como um dos cotados para a Fazenda, cargo hoje oficialmente entregue a Fernando Haddad. Assim como Lula, antes de ser político, foi sindicalista.

Antes de ser governador da Bahia, Rui Costa foi vereador em Salvador e depois levado ao secretariado de Jaques Wagner quando este comandou o estado. Primeiro, foi nomeado para liderar as relações institucionais entre 2007 e 2010. Em seguida, foi o escolhido pelo reeleito Wagner para a Casa Civil, posto que o cacifou nas articulações políticas. Costa já foi também deputado federal.

Na Casa Civil, Rui Costa será um dos nomes de maior confiança de Lula e despachará de dentro do Palácio do Planalto. A ele caberá a missão de ser o articulador das políticas públicas do novo governo, como foi Dilma Rousseff durante os primeiros mandatos de Lula.]

Rui Costa também é conhecido por ter perfil discreto e com habilidades de negociação, inclusive com nomes da oposição. Para o posto da Casa Civil, ele ‘disputou’ vaga com Gleisi Hoffmann, Wellington Dias e Jaques Wagner, todos cotados desde o início da transição como possibilidades para comandar essa articulação política. A deputada, porém, não será ministra e seguirá apenas à frente do PT, como anunciou Lula na semana passada e Wagner foi preterido para não enfraquecer a base do petista no Senado.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo