Política

Rede quer afastamento de Sérgio Camargo da Fundação Palmares

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, partido moverá ação após Camargo chamar movimento negro de ‘escória maldita’

O presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, ao lado do presidente da República, Jair Bolsonaro. Foto: Reprodução/Twitter
Apoie Siga-nos no

O partido Rede Sustentabilidade vai pedir o afastamento urgente do presidente da Fundação Palmares, Sérgio Camargo, em ação no Superior Tribunal de Justiça (STJ). A informação é da colunista Mônica Bergamo, do jornal Folha de S. Paulo.

A decisão da legenda ocorre após o jornal O Estado de S. Paulo revelar um áudio em que Camargo chama o movimento negro de “escória maldita” e de “vagabundos”.

A sigla deve entrar com um mandado de segurança coletivo no tribunal. Além disso, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) deve mover uma nova ação popular contra Camargo na Justiça Federal de Brasília.

Nas redes sociais, Randolfe Rodrigues expressou indignação com as declarações do presidente da Fundação Palmares e o classificou como “criminoso”.

“O que esse criminoso ainda faz à frente da Fundação Palmares? Enquanto o mundo combate o racismo, o Brasil volta aos piores momentos da história da humanidade com essa corja no poder! Não vamos permitir esse absurdo”, escreveu o parlamentar, em sua conta no Twitter.

A Fundação Palmares foi fundada em 1988, como a primeira instituição pública voltada para a promoção e preservação dos valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira.

Entre os principais compromissos da instituição, estão o combate ao racismo, a promoção da igualdade, a valorização, difusão e preservação da cultura negra, além do reconhecimento e respeito às identidades culturais do povo brasileiro.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo