Política
Senadores tomam posse e se preparam para escolher o presidente; veja a lista
Estão na disputa Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE)
Os 27 senadores eleitos em outubro passado tomaram posse na tarde desta quarta-feira 1º. Os mandatos são de oito anos e vão até fevereiro de 2031. Entre os empossados, cinco foram reeleitos e quatro ocupam cargos de ministros do governo Lula (PT).
Ainda nesta tarde, os 81 senadores escolherão o presidente da Casa. Estão na disputa o candidato à reeleição, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e os bolsonaristas Rogério Marinho (PL-RN) e Eduardo Girão (Podemos-CE).
Foram reeleitos Davi Alcolumbre (União-AP), Omar Aziz (PSD-AM), Otto Alencar (PSD-BA), Romário (PL-RJ) e Wellington Fagundes (PL-MT).
Outros quatro foram nomeados ministros de Lula: Camilo Santana (PT-CE), na Educação; Flávio Dino (PSB-MA), na Justiça e Segurança Pública; Renan Filho (MDB-AL), nos Transportes; e Wellington Dias (PT-PI), no Desenvolvimento Social, Assistência, Família e Combate à Fome.
Leia a relação dos demais empossados:
- Região Norte: Alan Rick (União Brasil-AC), Beto Faro (PT-PA), Jaime Bagattoli (PL-RO), Dr. Hiran (PP-RR) e Professora Dorinha (União Brasil-TO);
- Região Nordeste: Efraim Filho (União Brasil-PB), Teresa Leitão (PT-PE), Rogério Marinho (PL-RN) e Laércio (PP-SE);
- Região Centro-Oeste: Damares Alves (Republicanos-DF), Wilder Morais (PL-GO) e Tereza Cristina (PP-MS);
- Região Sudeste: Magno Malta (PL-ES); Cleitinho (Republicanos-MG) e Marcos Pontes (PL-SP);
- Região Sul: Sergio Moro (União Brasil-PR), Hamilton Mourão (Republicanos-RS) e Jorge Seif (PL-SC).
No Senado, vencerá a disputa pela presidência já no primeiro turno o candidato que obtiver maioria absoluta dos votos (41). Se isso não ocorrer, os dois mais votados disputarão a segunda rodada, o que seria inédito. A votação é secreta.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.