Política
Tostão por tostão
O ex-ministro Celso Pansera descreve o esforço para recompor os investimentos em Ciência e Tecnologia
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Empenhado em colocar ordem na casa, avaliar com precisão o tamanho do estrago produzido nos quatro anos de governo Bolsonaro e identificar as formas mais seguras e rápidas para que a ciência brasileira volte a andar para a frente, o grupo de ex-ministros, parlamentares, cientistas e professores responsável pela transição no setor apresentou na quarta-feira 30 o primeiro relatório. Integrante da equipe, o ex-ministro Celso Pansera participou do programa Direto da Redação, no canal do YouTube de CartaCapital, e citou as prioridades a partir de 1° de janeiro.
PEC da Transição
Em valores reais, o Orçamento da Ciência e Tecnologia executado no ano passado se compara ao de 2012. Ou seja, sob o governo Bolsonaro vivemos o retrocesso de uma década. Para recompor essa perda é fundamental a aprovação da PEC da Transição, que abre um espaço fiscal de mais de 100 bilhões de reais. Dessa forma será possível recompor boa parte dos recursos. A PEC também prevê que as receitas próprias das universidades ficarão fora do alcance do teto de gastos.
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Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
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