Justiça

Transição na Justiça: Diego Galdino, número 3 no Ministério, é exonerado

A expectativa é de que Ricardo Lewandowski seja anunciado nesta quinta-feira como novo chefe do Ministério e tenha carta branca para nomear sua equipe

Foto: Reprodução/Redes Sociais
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O número 3 na hierarquia do Ministério da Justiça e Segurança Público, Diego Galdino, foi exonerado do cargo de secretário-executivo adjunto da Secretaria-Executiva da Pasta.

A saída de Galdino foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira 11.

Pelas redes sociais, o secretário se despediu do Ministério e agradeceu a Flávio Dino, de quem é um forte aliado. Eles já trabalham juntos quando Dino foi governador do Maranhão.

“Gratidão ao ministro Flávio Dino que me deu muitas oportunidades e ensinamentos ao longo de mais de 8 anos de trabalhos juntos. Aos meus companheiros de trabalho sempre dispostos a me ajudar e a minha família maravilhosa”, escreveu.

A saída de Galdino, nome muito próximo ao ministro Flávio Dino, faz parte do início da transição de gestão da Pasta, com a iminente nomeação de Ricardo Lewandowski para chefiar o Ministério.

A expectativa é de que o ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal seja anunciado ainda nesta quinta-feira como o novo ministro da Justiça do governo Lula 3.

Além de Galdino, é esperado a saída de Ricardo Cappelli, atual número 2 no Ministério. Ainda que seja um nome que possua vasta de confiança de Lula (PT) e que já esteja habituado ao modelo de trabalho, Cappelli deverá ser substituído durante a gestão de Lewandowski.

O futuro ministro quer ter como seu número 2 um aliado mais próximo. Para isso, o ex-ministro do STF deverá trazer o seu braço-direito durante sua carreira como magistrado, trata-se do advogado Manoel Carlos de Almeida Neto, que foi secretário-geral do STF quando Lewandowski era presidente da Corte e é considerado um dos assessores mais próximos do ex-ministro.

Diante disso, Cappelli tem futuro indefinido. Homem de confiança do governo até aqui, ele ganhou destaque no primeiro ano de governo Lula ao ser nomeado interventor da Segurança Pública no DF após as depredações provocadas por bolsonaristas na capital federal.

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