TSE mantém multa contra a campanha de Bolsonaro por fake news

Ação apontou o impulsionamento de propaganda irregular para veicular alegações de que o petista seria 'contra a vida, a família e a religião cristã'

Lula e Jair Bolsonaro. Fotos: Ricardo Stuckert e Evaristo Sá/AFP

Apoie Siga-nos no

O Tribunal Superior Eleitoral manteve nesta terça-feira 20 a condenação da campanha do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ao pagamento de multa de 90 mil reais pela divulgação de um vídeo na internet a insinuar que o então candidato Lula (PT) seria a favor do aborto. A gravação foi veiculada durante as eleições do ano passado.

Em dezembro de 2022, a campanha do ex-capitão foi multada por determinação da ministra Maria Claudia Bucchianeri, que proferiu decisão individual após um pedido apresentado pela coligação de Lula.

Na ocasião, os advogados apontaram ter havido impulsionamento na internet de propaganda eleitoral irregular para veicular informações falsas de que Lula seria “contra a vida, a família e a religião cristã”.

Após a decisão, o caso voltou a ser julgado definitivamente na sessão desta terça. Pelo placar de 7 votos a 1, o Tribunal manteve a aplicação da multa.

Em maio, em outra decisão envolvendo fake news contra Lula, o TSE condenou o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) ao pagamento de multa de 5 mil reais por acusar o presidente de ter “relação com o demônio”. Os ministros entenderam que o vídeo foi editado para prejudicar a imagem do então candidato.

(Com informações da Agência Brasil)


Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.