A condenação de Jair Bolsonaro a oito anos de inelegibilidade pelo Tribunal Superior Eleitoral repercutiu em grandes veículos de diversos países.
No New York Times, dos Estados Unidos, a manchete sobre o julgamento é: “Brasil barra Bolsonaro por alegações de fraude eleitoral”. No texto, o jornal afirma que a decisão do TSE representa “um baque significativo no movimento de extrema-direita do País”.
O Washington Post, por sua vez, reportou que a votação “mostrou as diferentes respostas do Brasil e dos Estados Unidos às suas insurreições”, em referência à extrema-direita. O jornal compara Bolsonaro a Donald Trump, que, ao contrário de sua “versão dos trópicos”, tende a concorrer novamente à Presidência.
Na Europa, o britânico Financial Times destacou que a decisão do TSE “acaba com as esperanças do populista de direita de voltar rapidamente ao poder”.
Já o espanhol El País aponta, em sua manchete: “Juízes abreviam carreira política de Bolsonaro com inabilitação de oito anos”. O veículo define o ex-presidente como “ultradireitista e propagador de teorias da conspiração”.
Para o Corriere della Sera, da Itália, “Bolsonaro fez declarações falsas e distorcidas sobre o sistema eleitoral, afirmando se basear em dados oficiais, mas sem fornecer qualquer prova, além de desacreditar os ministros do TSE”.
A derrota de Bolsonaro também ganhou destaque em veículos latino-americanos. No Pagina 12, jornal da Argentina, está a informação de que o TSE “condenou o ultradireitista por disseminar mentiras e suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral brasileiro”.
Também em Buenos Aires, o Clarín destaca que o ex-capitão “foi condenado por abuso de poder por espalhar suspeitas infundadas sobre o sistema eleitoral brasileiro perante embaixadores estrangeiros”.
No Chile, La Tercera sustenta que a decisão “impedirá Bolsonaro de concorrer até 2030, alterando o futuro político do ex-presidente de 68 anos e provavelmente eliminando qualquer chance de que ele recupere o poder”.
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