Política

Valdemar volta a pedir a Moraes para ter contato com Bolsonaro

Presidente do PL afirma que precisa de um encontro com Bolsonaro para definir estratégias para as eleições municipais deste ano

Brasília/ DF, 21/11/2023 - LANÇAMENTO PL 60+ - O Presidente Nacional do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, o Presidente de Honra do PL, Jair Bolsonaro, a Presidente Nacional do PL Mulher, Michelle Bolsonaro, o Deputado lincoln Portela, a deputada Soraya Santos, e o jornalista Alexandre Garcia, durante lançamento do PL 60+. Foto.: Beto Barata/ PL.
Apoie Siga-nos no

A defesa do presidente do PL, Valdemar Costa Neto, voltou a pedir que o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, autorize seu contato com o ex-presidente Jair Bolsonaro.

O pedido, enviado à Corte em 24 de junho, argumenta que os dirigentes precisam se encontrar presencialmente para definir estratégias para as eleições municipais deste ano.

Moraes vetou o contato entre os dois no âmbito da Operação Tempus Veritatis, que investiga uma suposta articulação golpista para reverter a vitória de Lula (PT) em 2022.

A solicitação de Valdemar se dá por meio de um agravo regimental, instrumento utilizado para questionar decisões monocráticas — aquelas que são proferidas por apenas um magistrado.

Os advogados do dirigente partidário também tentam reaver seu passaporte e alguns computadores apreendidos pela Polícia Federal. O documento enviado ao Supremo sustenta que Valdemar não tem participação nos crimes investigados e tem colaborado com a Justiça.

Desde que o contato foi proibido, em 8 de fevereiro, Bolsonaro e o presidente do PL têm recorrido a intermediários para tratar de assuntos importantes. Quando vão à sede da legenda, costumam deixar seguranças e assessores de sobreaviso para evitar que se esbarrem ao chegar ou sair do prédio.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo