Os Estados Unidos defenderam, nesta terça-feira 27, eleições “livres e limpas” no Brasil em 2 de outubro e alertaram contra a violência na campanha.
“Vamos monitorar de perto e confiar na fortaleza das instituições democráticas do Brasil”, disse a jornalistas a secretária de imprensa da Casa Branca, Karine Jean-Pierre.
Segundo Jean-Pierre, “vimos relatos recentes de violência e, embora o direito ao protesto seja fundamental em qualquer democracia, os Estados Unidos condenam qualquer violência e estimulam os brasileiros a fazerem ouvir suas vozes de forma pacífica”.
“Como parceiros da democracia do Brasil, continuaremos acompanhando as eleições com a plena expectativa de que sejam conduzidas de forma livre, justa e transparente, com todas as instituições relevantes operando de acordo com a ordem constitucional.”
Na semana passada, diplomatas dos Estados Unidos asseguraram a Lula, candidato do PT à Presidência, que reconhecerão rapidamente o vencedor da eleição brasileira, segundo o relato de duas fontes à agência Reuters. O objetivo é evitar quaisquer tentativas de contestação da vontade popular manifestada nas urnas que possam levar a um caos social.
Em 21 de setembro, o petista se reuniu com o chefe da embaixada norte-americana no Brasil, Douglas Koneff. No encontro, de acordo com a agência de notícias, Lula foi informado de que Washington planeja reconhecer imediatamente o desfecho do pleito, incentivando outros países a fazer o mesmo.
A mais recente rodada da pesquisa Ipec, divulgada nesta segunda 26, indica uma oscilação positiva para Lula, que mantém chances reais de vencer a disputa no primeiro turno. Quando considerados apenas os votos válidos – ou seja, descontados os votos em branco e os nulos – o ex-presidente vai a 52%, enquanto Jair Bolsonaro (PL) tem apenas 34%.
(Com informações da AFP)
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