Economia

Venezuela deve US$ 1,27 bilhão ao Brasil, diz governo

Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio divulgou a cifra após encontro entre Lula e Maduro

Os presidentes da Venezuela, Nicolás Maduro, e do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio informou que a Venezuela deve cerca de 1,27 bilhão de dólares, equivalentes a cerca de 5 bilhões de reais. A informação foi divulgada nesta segunda-feira 29, após o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, dizer que uma comissão apuraria a dívida.

De acordo com a pasta, chefiada pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), os débitos são referentes ao “inadimplemento em exportações brasileiras de bens e serviços que contratam o Seguro de Crédito à Exportação, lastreado no Fundo de Garantia à Exportação”. O governo também divlgou que “as operações foram financiadas em sua maior parte pelo BNDES, porém havendo operações com financiadores estrangeiros”.

Segundo o Ministério, o valor de 1.268.151.276,81 dólares está dividido em:

  • 1.095.002.908,09 dólares referentes a valores já indenizados pelo Fundo de Garantia à Exportação;
  • 53.987.162,42 dólares referentes a indenizações a serem pagas pelo FGE.

Nesta segunda, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu Maduro em Brasília para uma reunião bilateral. O encontro antecede um evento com líderes sul-americanos na capital federal.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo