Política

Zambelli, que perseguiu homem armada, disse que não obedeceria proibição do TSE a armas

Deputada sacou a arma contra um homem em São Paulo; o transporte de armamentos está proibido desde este sábado 29

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Há cerca de dois meses, a deputada federal Carla Zambelli (PL) havia afirmado que desobedeceria a determinação do Tribunal Superior Eleitoral que proibiu o transporte de armas durante a eleição. 

A determinação começa a valer nas  24 horas que antecedem o pleito.

A deputada bolsonarista disse, ainda antes do primeiro turno, que não iria respeitar a decisão da Corte por não saber “quem vai garantir sua segurança”. 

“Quero saber quem vai garantir minha segurança no dia das eleições, se você está passando recibo de que o cidadão de bem estará desarmado no dia 02/10. Tenho porte federal e não deixarei minha pistola em casa, porque vossa excrescência não tem como garantir nada”, desafiou o ministro Alexandre de Moraes em 2 de setembro. 

A decisão da Corte Eleitoral foi votada por unanimidade. Em seu voto, o relator do caso, Ricardo Lewandowski defendeu que “armas e votos não se misturam”. A medida prevê proteger o exercício do voto de qualquer ameaça. 

Desde a manhã deste sábado, só está permitido portar armamentos os integrantes de segurança em serviço ou os agentes autorizados e convidados pela Justiça Eleitoral. 

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