Brasil proíbe voos vindos do Reino Unido após mutação do coronavírus

Governo federal publicou portaria que passa a entrar em vigor nesta sexta-feira, 25

A norma não restringe a entrada de passageiros de outros países. Foto: EBC

Apoie Siga-nos no

O governo federal publicou na noite da última quarta-feira, 23, uma portaria que proíbe voos e a entrada no país de passageiros vindos do Reino Unido. A norma começará a valer a partir desta sexta-feira, 25. A medida foi tomada depois que uma nova variante do coronavírus foi descoberta no país. O texto foi assinado pelos ministros Walter Braga Netto (Casa Civil), André Mendonça (Justiça e Segurança Pública) e Eduardo Pazuello (Saúde). A portaria esclarece que nenhum voo, cuja origem seja o Reino Unido, pode se destinar ao Brasil.

“Fica suspensa, em caráter temporário, a autorização de embarque para a República Federativa do Brasil de viajante estrangeiro, procedente ou com passagem pelo Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte nos últimos 14 dias”, diz a medida.

Exame obrigatório. A norma, entretanto, não restringe a entrada de passageiros de outros países desde que comprovem, por meio de teste, que não estão com Covid-19. O exame precisa ter sido realizado 72 horas antes do embarque. A exigência passa a valer a partir do dia 30 de dezembro. O exame terá de ser o RT-PCR, que identifica se o vírus está ativo no corpo da pessoa e se ela pode estar transmitindo a doença.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.