Bruno Covas anuncia o fechamento do comércio em São Paulo

Decreto do prefeito autoriza apenas o funcionamento de supermercados e farmácias na cidade

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), anunciou o fechamento do comércio a partir da sexta-feira 20. Somente continuarão abertos supermercados, restaurantes, padarias, postos de gasolina, lojas de conveniência, lojas de venda de alimentação para animais e feiras livres, com autorização de funcionamento até 5 de abril.

A restrição atinge apenas os atendimentos presenciais. Lojas poderão continuar com suas vendas de produtos pelo telefone ou pela internet. O funcionamento também está permitido para balanços, entregas delivery, inventário e pequenas reformas.

Os restaurantes e lanchonetes deverão obedecer a distância mínima de um metro entre as mesmas e intensificar as ações de limpeza, com a disponibilização de álcool gel aos clientes e informações sobre o coronavírus.

O prefeito já havia decretado o cancelamento de eventos privados na cidade, a suspensão do rodízio de automóveis e o home office para servidores municipais com mais de 60 anos ou para os que fazem quimioterapia. Além disso, os ônibus serão higienizados com água sanitária em cada final de linha.

Mais cedo, o governador do estado de São Paulo, João Doria (PSDB), já havia determinado o fechamento de shoppings centers e de academias da região metropolitana. Escolas da rede pública também tiveram as aulas suspensas.


São Paulo já contabiliza três mortes por coronavírus, duas delas confirmadas nesta quarta-feira 18 pelo coordenador do centro de contingência contra a doença no estado, o médico David Uip. Segundo contagem das secretarias de Saúde, já são 370 ocorrências em 18 estados e no Distrito Federal.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.