Saúde

Butantan informa que receberá vacinas prontas da China nesta semana

Segundo o diretor do instituto, Dimas Covas, até o final do mês o País também receberá matéria-prima para produção do imunizante

(Foto: Governo de SP) (Foto: Governo de SP)
Apoie Siga-nos no

O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, declarou nesta terça-feira 17 que receberá ainda nesta semana vacinas prontas da China, a Coronavac, e até o final de novembro a matéria-prima para a produção do imunizante.

 

“Já receberemos vacinas essa semana. Vamos receber já uma primeira partida de vacinas prontas da China. Também receberemos ainda nesse mês um quantitativo inicial de 600 litros de matéria-prima para iniciar a produção aqui no Butantan. Tudo caminha para que rapidamente tenhamos um quantitativo de 46 milhões de doses de vacinas prontas para uso já em janeiro”, afirmou.

Dimas Covas participou, nesta terça, da sessão de uma comissão da Câmara dos Deputados que segue de perto ações relacionadas à pandemia.

O diretor do instituto ainda ressaltou que, antes de ser distribuída à população, a vacina precisa ser aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que essa liberação depende da finalização da fase três dos testes clínicos, com mais de 10 mil voluntários vacinados. Ainda não há data definida para a conclusão dessa etapa.

Dimas Covas ainda afirmou que há um “entendimento muito bom com a Anvisa do ponto de vista técnico” quanto à vacina, depois de o instituto criticar a maneira como a agência interrompeu os estudos do imunizante devido à morte de um voluntário. Restou comprovado que o óbito não teve relação com a Coronavac. Laudos do Instituto Médico Legal (IML) e do Instituto de Criminalística (IC) constataram a presença de opioides, sedativos e álcool no sangue da vítima.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo