Mundo

Casos de coronavírus chegam a 1 milhão no mundo; mortes superam 50 mil

Além disso, metade da população mundial está sob medidas ou recomendações de isolamento social

(Foto: BRUCE BENNETT / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / GETTY IMAGES VIA AFP)
Apoie Siga-nos no

A cifra simbólica do milhão de afetados pelo novo coronavírus no mundo foi superada nesta quinta-feira 02, segundo levantamento feito pela universidade americana John’s Hopkins, que contabiliza os casos ao redor do mundo.

Ao menos 1.002.159 casos de infecção, com 51.335 óbitos, foram detectados em 188 países e territórios. Os Estados Unidos, que já possuem mais de 230 mil casos e 5607 mortes, é o epicentro da pandemia neste momento. A Itália é o país mais duramente castigado pelas mortes, com 13.915 falecidos,  e é seguida pela Espanha, que também encara uma situação gravíssima no momento com mais de 10 mil mortos.

O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de contágios, já que muitos países só detectam os casos graves. Para impedir o alastramento da doença, as recomendações de isolamento social têm sido as diretrizes adotadas pela Organização Mundial da Saúde para aconselhar os países que vêem sua curva de infecção aumentar, como o Brasil.

Aqui, o cenário é de 299 mortes e 7.910 casos de coronavírus confirmados, segundo informou o Ministério da Saúde, mas o isolamento, por mais que seja a medida do discurso oficial do governo, é frequentemente encarada de frente pelo presidente Jair Bolsonaro, que diz prezar pela “economia” em primeiro lugar.

No entanto, metade da população mundial está sujeita a medidas de restrição de circulação. Mais de 3,9 bilhões de pessoas já foram convidadas ou forçadas a ficarem em casa para combater a disseminação da COVID-19 – conforme balanço estabelecido pela AFP nesta quinta-feira 02.

Na forma de confinamentos obrigatórios, recomendados, toques de recolher ou quarentenas, essas medidas afetam mais de 90 países, ou territórios. A implementação do toque de recolher na Tailândia (a partir de sexta-feira) foi a medida que permitiu atingir o limiar de 50% da humanidade.

*Com AFP

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo