A embaixada da China no Brasil se comprometeu nesta quinta-feira 21 a empreender “máximos esforços” para agilizar o envio de insumos para a produção de vacinas contra a Covid-19. Sem o Insumo Farmacêutico Ativo, Instituto Butantan e Fiocruz não podem fabricar, respectivamente, a Coronavac e o imunizante de Oxford.
“Diante do vírus, a humanidade é uma comunidade de futuro compartilhado. As vacinas são a principal arma de combate à pandemia. A solidariedade e a ajuda mútua são o único caminho a seguir. Para a China, o único objetivo de pesquisar e desenvolver vacinas e promover a cooperação internacional é salvar mais vidas”, diz nota divulgada pela representação chinesa.
“A parte chinesa tem sempre apoiado e continuará apoiando o fortalecimento da cooperação na área de vacinas entre as empresas e instituições dos dois países. Em relação à exportação ao Brasil de insumos de vacinas, a Embaixada da China no Brasil tem mantido contatos com a parte brasileira e fará máximos esforços para conseguir avanços sob a premissa de garantir a saúde e segurança”, acrescenta a embaixada.
Na quarta-feira 20, o Butantan informou que sua capacidade de produção com os insumos disponíveis neste momento está praticamente esgotada.
A Fioruz, por sua vez, comunicou na terça-feira 19 ao Ministério Público Federal o adiamento de fevereiro para março da previsão de entrega das primeiras doses com produção brasileira da vacina de Oxford, devido à falta de matéria-prima.
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