Comitê de especialistas dos EUA recomenda aprovação da vacina Pfizer

Decisão final caberá à FDA, agência reguladora de medicamentos no país

Foto: Joel Saget/AFP

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O comitê de especialistas da agência reguladora de medicamentos dos Estados Unidos (FDA) votou nesta quinta-feira 10 a favor de recomendar o uso da vacina Pfizer/BioNTech contra Covid-19 no país.

 

 

A votação não é vinculativa e o sinal verde para a comercialização ainda não foi dado, o que caberá ao FDA determinar nos próximos dias. A decisão, porém, esclarece dúvidas sobre o tratamento.

A vacina poderia começar a ser administrada nos Estados Unidos no início da próxima semana em hospitais e casas de repouso, informou o secretário de Saúde nesta quarta-feira.


Após duas doses, a vacina foi considerada segura, sem efeitos colaterais graves e 95% eficaz na prevenção da Covid-19.

A primeira dose parece começar a proteger o paciente após dez dias, mas menos do que com a dose complementar, três semanas depois.

“As respostas imunes provocadas pelo RNAm (RNA mensageiro) são semelhantes às da infecção natural. Mas, é claro, a vacina de RNAm não é infecciosa e não pode causar doenças”, resumiu Kathrin Jansen, Diretora de Vacinas da Pfizer, durante uma sessão de perguntas e respostas com o comitê.

Os especialistas debateram extensivamente o risco de alergia à vacina, após o surgimento de dois casos de reações graves no Reino Unido.

Nos Estados Unidos, um alerta acompanhará a vacina, anunciou Marion Gruber, da FDA: não será recomendada para pessoas com alergia a algum de seus ingredientes.

O membro do comitê Paul Offit enfatizou a necessidade de tranquilizar as dezenas de milhões de pessoas alérgicas a ovos ou amendoim.

 

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