Ministério da Saúde confirma 291 casos de coronavírus e 8 mil suspeitas

Brasil confirmou 1ª morte pela doença nesta terça-feira

Ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

O Ministério da Saúde confirmou 291 casos, 1 morte e mais de 8 mil suspeitas de coronavírus, em coletiva nesta terça-feira 17. Já as secretarias de saúde contabilizam 346 registros no Brasil, segundo o portal G1.

Segundo a pasta comandada pelo ministro Luiz Henrique Mandetta, 164 casos estão concentrados em São Paulo, e o restante está distribuído por mais 16 unidades federativas.

A primeira morte pelo vírus foi de um paciente de 62 anos, com diabetes e hipertensão, sem recente viagem ao exterior. Ele estava internado em um hospital particular na capital paulista.

O número de suspeitos, em 8.819, simboliza um aumento de 327% no índice em apenas 24h. Na segunda-feira 16, a informação do Ministério da Saúde era de 2.064 suspeitos.

Em entrevista à imprensa no Palácio do Alvorada, o presidente Jair Bolsonaro anunciou o fechamento parcial da fronteira com a Venezuela. Ele pediu que se evite “histeria” e comparou a disseminação da doença à gravidez.


“Vai ter que ter calma, vai passar. É como uma gravidez. Um dia vai nascer a criança. E o vírus ia chegar aqui um dia e acabou chegando”, disse.

O presidente da República deve participar de uma nova coletiva de imprensa, às 14h30 desta quarta-feira 18, com toda a sua equipe de ministros. Mais tarde, é prevista uma outra coletiva, dessa vez com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.