O Ministério da Saúde informou, nesta quarta-feira 22, que a investigação sobre um possível primeiro caso de coronavírus no Brasil não se enquadra na definição de “suspeita” da OMS, a Organização Mundial da Saúde.
Uma mulher de 35 anos está internada desde terça-feira 21, e, segundo divulgado pela Secretaria de Saúde de Minas Gerais, ela seria uma possível paciente com coronavírus.
No entanto, a OMS afirma que a única área com transmissão ativa do vírus é a província de Whuan, também na China – local no qual a brasileira não esteve presente, apesar de ter estado em Xangai até a semana passada. Com base nisso, o Ministério da Saúde afirmou que não há nenhuma suspeita, de fato, da doença no Brasil.
O caso ainda está sob investigação e a paciente não apresenta sinais de gravidade clínica comprovada. Por precaução, a Secretaria de Saúde de Minas informou que foram tomadas “todas as medidas assistenciais para redução de risco de transmissão”.
Já o Ministério informou que há monitoramento diário em relação a uma possível emergência global relacionada ao vírus. A OMS convocou uma reunião para esta quarta-feira a fim de analisar a situação.
Mesmo assim, a pasta divulgou também cuidados básicos para reduzir o risco geral de infecções respiratórias agudas, como é o caso do coronavírus, que se manifesta no corpo a partir de uma pneumonia.
“Entre as orientações estão: evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas; realizar lavagem frequente das mãos, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente; evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações”, diz o Ministério.
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