Pandemia: Cai número de pessoas que cumprem isolamento social, diz IBGE

Cerca de 86,4 milhões ainda ficaram em casa e saíram apenas por necessidade no período contabilizado

Fonte: Fernando Frazão/EBC

Apoie Siga-nos no

A flexibilização de serviços, espaços e medidas de distanciamento têm feito com que o número de pessoas que não tomam mais nenhuma medida de cuidado para evitar o contágio por coronavírus cresça.

Na primeira semana de setembro, a parcela reuniu 5,9 milhões de pessoas, de acordo com os cálculos da PNAC COVID19 feita pelo IBGE  e liberada nesta sexta-feira 25.

Mesmo em ascensão – este é maior patamar desde que o IBGE começou a coletar os dado, no início de julho -, a maior parte da população ainda toma algum cuidado.

Cerca de 86,4 milhões ainda ficaram em casa e saíram apenas por necessidade no período contabilizado. Outras 80,7 milhões reduziram o contato com o exterior, mas receberam visitas em casa ou saíram com uma certa frequência.

O grupo que está rigorosamente isolado sofreu uma baixa de 10,6 milhões de pessoas desde o início de julho. Segundo os últimos cálculos do IBGE, esse total ainda é de 37,3 milhões de brasileiros.

 


Menos de 10 milhões de pessoas tiveram sintomas de síndrome gripal

 

O IBGE destacou a redução de 1,4 milhão no número de pessoas que tiveram algum sintoma relacionado à síndrome gripal na primeira semana de setembro.

“Foi uma queda significativa nesse indicador. Houve redução em todos 12 sintomas pesquisados”, afirmou Maria Lucia Vieira, coordenadora da pesquisa.

Em maio, quando a pesquisa teve início, 26,8 milhões relataram algum sintoma.

Já entre as pessoas que tiveram algum sinal gripal, 2,4 milhões buscaram atendimento médico em estabelecimento de saúde público ou privado. Cerca de 127 mil, ou 18,9% do total, tiveram que ficar internadas.

 

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.