Profissional de saúde é vacinado em SP e comemora: ‘Depois de dias difíceis, uma luz’

O fisioterapeuta cardiorrespiratório Fabio Rodrigues fez um apelo à sociedade: 'Que todos se vacinem. É o único recurso que temos'

Créditos: Divulgação Redes Sociais

Apoie Siga-nos no

O fisioterapeuta cardiorrespiratório Fabio Rodrigues recebeu a primeira dose da Coronavac, vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan com o laboratório chinês Sinovac, nesta terça-feira 19, em São Paulo. Emocionado, o profissional de saúde celebra a imunização.

“Depois de dias tão difíceis, uma luz. É só o começo, ainda tem a segunda dose, temos que vacinar a população inteira, mas é um alento, uma recompensa diante de toda essa loucura”, relata Rodrigues a CartaCapital.

 

 

O profissional, que trabalha na UTI do Instituto do Coração, recebeu a vacina no Centro de Convenções Rebouças. “Montaram uma estrutura com mais de 200 boxes de vacinação. Não houve nenhuma aglomeração. Passei o meu crachá digital, fui identificado, sentei e fui vacinado. Não fiquei mais de dois minutos no local”, conta.


Fábio recebeu a orientação de que a segunda dose da Coronavac seja aplicada de 21 a 28 dias depois da primeira.

 

 

Em dezembro, Fábio detalhou a CartaCapital como foi passar o Natal dentro da UTI do hospital. Ele afirmou à reportagem que a unidade continua cheia, embora não tenha autorização para fornecer dados mais precisos sobre as internações.

O profissional ainda fez um apelo à sociedade: “Que todo mundo se vacine. É o único recurso disponível que temos, a gente não tem tratamento precoce, isso não existe. O que temos são precauções como lavagem das mãos, uso de máscara, álcool em gel, distanciamento social. Fora essas alternativas, só as vacinas. Elas são eficazes, feitas a partir de métodos já conhecidos, não há nada que pese contra”.

 

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.