Com mais 45 mortes registradas nas últimas horas, subiu para 304 o número de vítimas fatais da epidemia do novo coronavírus na província de Hubei, informaram neste domingo 2 as autoridades chinesas.
Neste domingo 2, também foi confirmada a primeira morte por coronavírus fora da China. O óbito foi registrado nas Filipinas e trata-se de um homem chinês natural da cidade de Wuhan, origem da epidemia.
Segundo o boletim da Comissão Nacional de Saúde, em todo país também foram registrados 2.590 novos casos da doença, sendo 1.921 apenas em Hubei, cuja capital Wuhan é o epicentro da epidemia.
Agora, o número de diagnósticos confirmados da doença na China continental chega a cerca de 14.300, com base em dados anteriormente divulgados pelo governo central. Acredita-se que o novo coronavírus surgiu em dezembro em um mercado especializado em frutos do mar de Wuhan.
Os casos de infecções se espalharam para além da província, enquanto o povo chinês viajava pelo país e pelo mundo para celebrar o feriado do Ano Novo Lunar, que começou na semana passada.
Por conta deste surto, vários países intensificaram as medidas de precaução, protegem suas fronteiras e repatriam seus cidadãos da China para conter a propagação do coronavírus que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar emergência internacional.
A própria OMS alertou na sexta-feira que o fechamento das fronteiras com a China, onde surgiu um novo coronavírus, seria improdutivo e poderia incentivar as pessoas a viajarem ilegalmente – o que favoreceria a propagação da epidemia.
Neste sábado, o governo russo anunciou a exigência de vistos para turistas chineses e a suspensão de vistos de trabalho para os cidadãos daquele país.
A Rússia já havia suspendido na quinta-feira vistos eletrônicos para chineses, usados principalmente no extremo leste do país.
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