Saúde
Vacina de Oxford é segura em idosos e gera imunidade, mostram estudos
Autores observam que a Fase 3 dos ensaios clínicos, que está em andamento, deve confirmar os resultados
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2020/10/vacina-oxford.jpg)
A segunda fase dos testes clínicos da vacina contra a Covid-19, desenvolvida pela Universidade de Oxford, mostra que ela é segura e causa resposta imunológica ao vírus. Os resultados foram publicados nesta quinta-feira 19 na revista científica The Lancet.
Foram recrutadas 560 pessoas saudáveis para o estudo. Os participantes foram divididos em três grupos com diferentes faixas etárias: 18 a 55 anos, 56 a 69 anos e 70 anos de idade ou mais. Os resultados divulgados são do teste clínico de fase 2 —são três fases até a conclusão e aprovação.
De acordo com “The Lancet”, a Fase 2 permite concluir que o antídoto causa “poucos efeitos colaterais” e “induz uma resposta imune em ambas as partes do sistema imune em todas as faixas etárias tanto em dose baixa como em dose padrão”.
Os autores observam que a Fase 3 dos ensaios clínicos, que está em andamento, deve confirmar os resultados.,
Brasil
A vacina de Oxford é testada em voluntários brasileiros em um estudo de Fase 3 sob a coordenação da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O governo federal tem um acordo para distribuir a imunização usando a estrutura da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) caso ela seja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde) mais de 200 vacinas estão em testes no mundo todo —48 delas já estavam em uma das fases de testes clínicos até o dia 12 de novembro, última atualização da agência disponível.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.