Sociedade

‘A imprensa brasileira sempre foi canalha’

Millôr também dizia: “se ela fosse um pouco melhor poderia ter uma influência maravilhosa sobre o País”

Millôr Fernandes em 2006. Jornalista, escritor, dramaturgo, tradutor e chargista, foi um dos principais nomes da imprensa brasileira do século XX. Foto: Ricardo Moraes/Folhapress
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Para os jornalistas cínicos que adoram citar a frase de Millôr Fernandes (“jornalismo é de oposição, o resto é armazém de secos e molhados”) sem contextualizá-la ou refletir a respeito (prometo desenvolver o tema em um artigo a ser publicado brevemente), reproduzo trechos da avaliação do próprio sobre a mídia brasileira. Constam de um entrevista posteriormente publicada em livro:

“A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime”.

Para os jornalistas cínicos que adoram citar a frase de Millôr Fernandes (“jornalismo é de oposição, o resto é armazém de secos e molhados”) sem contextualizá-la ou refletir a respeito (prometo desenvolver o tema em um artigo a ser publicado brevemente), reproduzo trechos da avaliação do próprio sobre a mídia brasileira. Constam de um entrevista posteriormente publicada em livro:

“A imprensa brasileira sempre foi canalha. Eu acredito que se a imprensa brasileira fosse um pouco melhor poderia ter uma influência realmente maravilhosa sobre o País. Acho que uma das grandes culpadas das condições do País, mais do que as forças que o dominam politicamente, é nossa imprensa. Repito, apesar de toda a evolução, nossa imprensa é lamentavelmente ruim. E não quero falar da televisão, que já nasceu pusilânime”.

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