Sociedade

Campanha pede extensão do auxílio emergencial até o fim da pandemia

‘Enquanto o governo federal gasta milhões em leite condensado, as famílias brasileiras estão vivendo dias de fome’, diz o documento

Foto: Divulgação
Apoie Siga-nos no

Com o fim do auxílio emergencial e com o desemprego que atinge mais de 14 milhões de brasileiros, setores da sociedade civil lançaram nesta terça-feira 2 uma campanha pela extensão do benefício até o fim da pandemia.

O objetivo é colher assinaturas e levá-las até o novo presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), ainda em fevereiro.

“2021 chegou, o início da vacinação também, mas a pandemia ainda está longe de acabar. Enquanto o governo federal gasta milhões em leite condensado, as famílias brasileiras estão vivendo dias de fome sem o auxílio emergencial”, diz o texto.

A campanha, intitulada “Auxílio Emergencial Até o Fim da Pandemia”, ganhou um site para quem quiser fazer parte do movimento.

“As mortes por coronavírus continuam aumentando, o desemprego também e os 600 reais que garantiram a vida de milhões de famílias no ano passado foram interrompidos. Por isso, não temos tempo a perder! O presidente da Câmara, Arthur Lira, acaba de ser eleito. Não podemos esperar nenhum segundo para dar a ele nosso recado: queremos o auxílio emergencial até o fim da pandemia!”, exige o documento.

Nas redes sociais, vários usuários se manifestaram favoravelmente.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo