Em lista de 15 países, Brasil é o 2º com maior descrença no isolamento

Segundo estudo, 54% dos brasileiros declararam que não acreditam na eficácia das restrições no combate ao coronavírus

O estado de São Paulo entrou em quarentena em 24 de março. Foto: Carlos Amoroso/Fotos Públicas

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O Brasil é o 2º país, entre 15, em que a população diz acreditar menos na eficácia do isolamento social como forma de combate à proliferação do novo coronavírus. A informação foi divulgada nesta quinta-feira 23 pelo instituto Ipsos, em estudo reportado pelo jornal Folha de S. Paulo. A pesquisa é resultado de 28 mil entrevistas online com pessoas de países como Canadá, Estados Unidos, Itália e China.

A população que afirma acreditar menos na eficácia das restrições de circulação é a Índia. No país, 56% declararam descrença nas ações. Na 2ª colocação, aparecem o Brasil e a Alemanha, empatados em 54%. O México está na posição seguinte, com 50%, e depois vêm Japão e Rússia, com 49%.

Os espanhóis são a população que mais confia nas medidas de restrição. Somente 34% dos entrevistados relataram descrença. Australianos vêm na sequência, com 35%, e depois aparecem o Canadá, a Itália e a China, empatados em 36%. No total global, 44% afirmaram que as limitações de circulação e o isolamento não vão deter a disseminação da doença.

Ao mesmo tempo, 46% dos brasileiros acreditam que a economia vai se recuperar com rapidez, enquanto somente 17% dos espanhóis cogitam em um processo veloz. Os mais otimistas são do Vietnã, onde 80% deram respostas confiantes sobre a reconstrução da economia em seu país.

 


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