Sociedade

O que se sabe sobre a carga com material radioativo roubada em São Paulo

A Comissão Nacional de Energia Nuclear alerta que a manipulação do material pode causar danos à saúde

Por CartaCapital 05.07.2024 12h22 | Atualizado há 1 horas

Carga roubada está etiquetada com o símbolo internacional de radiação - Divulgação/CNEN

Apoie Siga-nos no

A Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) ainda não tem informações sobre o paradeiro da carga com fontes radioativas que foi roubada na cidade São Paulo. O órgão público pediu ajuda para tentar recuperar o material.

Segundo comunicado oficial, o veículo que transportava a carga está adesivado com o símbolo internacional da radiação, um trevo com as cores preto e amarelo. O carro foi levado na segunda-feira 1.

O material radioativo, segundo a CNEN, está acondicionado em embalagens de chumbo, material que faz a blindagem e evita a irradiação para o ambiente.

“No entanto, a manipulação inadequada pode vir a causar danos à saúde. Por esse motivo, alertamos a população para, caso encontre o material radioativo, mantenha distância segura e contacte imediatamente a CNEN”, diz a entidade.

Os números de telefone para contato são os seguintes: (21) 98368-0734 e (21) 98368-0763. A CNEN também recomenda que a polícia seja acionada.

Material radioativo está acomodado em embalagens de chumbo – Divulgação / CNEN

A CNEN

Vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI), a CNEN é responsável pelo uso da energia nuclear no país, atuando nas áreas de radioproteção e segurança. Além disso, realiza atividades de ensino, pesquisa e desenvolvimento.

CartaCapital
Há 30 anos, a principal referência em jornalismo progressista no Brasil.

ENTENDA MAIS SOBRE: carga radioativa, roubada, São Paulo,

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Assine a CartaCapital Faça uma doação