Sociedade
O que se sabe sobre o caso do adolescente de 16 anos que matou os pais no Rio
Um dos motivos da briga é que os pais não queriam que o jovem faltasse à escola
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2024/05/policia-civl-rio.png)
Um adolescente de 16 anos foi apreendido pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na madrugada desta sexta-feira 24, após ter matado os pais a marteladas e, em seguida, atear fogo na residência da família. O caso aconteceu em Jacarepaguá, na zona oeste da capital fluminense.
Depois de cometer o crime, o menor saiu para lanchar com um amigo e, ao retornar, ligou para o Corpo de Bombeiros e confessou o homicídio. A casa tinha dois andares e os corpos foram encontrados em chamas pela PM, no interior de um quarto. O fogo não se alastrou para o restante da residência.
As vítimas, Mariana Valente Abud e Luiz Cláudio Gonçalves Pinheiro, ambos de 58 anos, eram pais adotivos do adolescente. Ele foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e Adolescente depois de passar por exame de corpo de delito.
Segundo informou à Polícia, um dos motivos da briga é que os pais não queriam que o jovem faltasse à escola para poder descansar para uma aula de jiu-jítsu.
O adolescente tem outros três irmãos biológicos, todos mais velhos, que foram adotados por outras famílias. Ele vivia com a família desde 2014 e é o irmão mais novo de um casal que teve quatro filhos. Cada criança foi adotada por uma família diferente.
Na última sexta-feira 17, um adolescente, também com 16 anos, matou a tiros os pais adotivos e a irmã depois de uma discussão em família, na Vila Jaguara, zona oeste de São Paulo.
Ele teria ficado com raiva porque os pais tiraram seu computador e celular. O crime só foi descoberto dois dias depois, quando o jovem ligou para a polícia e contou o que havia acontecido.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.