Proibição ao “rolezinho” é necessária, dizem leitores

Para a maioria dos internautas, shopping é um local privado de passeio e compras, e não de multidões de jovens dispostos a causar transtorno

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O site de CartaCapital perguntou: “O que você acha da proibição, determinada por alguns juízes de São Paulo, aos ‘rolezinhos’ aos shoppings promovidos pelos jovens da periferia?” Entre os dias 17 e 24 de janeiro, 11.801 pessoas participaram da enquete.

A maioria (8.018) disse considerar a medida judicial “necessária”. Para eles, “shopping é um local privado de passeio e compras, e não de multidões de jovens dispostos a causar transtorno aos demais frequentadores”.

Os demais internautas (3.783) disseram que “a decisão é discriminatória e denota o racismo do País em relação à sua própria periferia”. Segundo eles, “os frequentadores e lojistas não demonstram a mesma preocupação com a presença em grupo dos filhos da elite”.

Os “rolezinhos”, que chegam a reunir seis mil jovens para passear no shopping, causaram polêmica no País após a Polícia Militar ser acionada para expulsar os garotos dos locais. A ação foi referendada pela proibição determinada por alguns juízes. Durante a semana, uma pesquisa Daafolha relevou que 8 em cada 10 paulistanos são contra os “rolezinhos”.

A nova enquete está no ar: “O que você acha dos protestos contra as obras da Copa às vésperas do Mundial?”

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