A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou nesta segunda-feira 5, que a nova fase da Operação Escudo chegou a marca de sete mortes.
A operação foi reativada na sexta-feira 2, após a morte do soldado Samuel Wesley Cosmo e outros quatro agentes policiais.
De acordo com a pasta, as mortes foram decorrentes de confronto armado entre criminosos e policiais em comunidades da Baixada Santista.
Nesta segunda-feira 5, o homem morto pela PM era apontado como responsável pelo tráfico no Morro São Bento, em Santos, onde ocorreu a abordagem.
Os três primeiros suspeitos não identificados foram mortos em uma ação na Vila dos Criadores, em Santos, no domingo 4.
Segundo o secretário estadual de Segurança Pública, Guilherme Derrite, foram apreendidas três armas, 110 porções de maconha, 76 porções de cocaína e 196 porções de crack com eles.
No sábado, policiais do 3º Batalhão de Choque tiveram um confronto, em Santos, com outro suspeito não identificado que teria atirado contra a viatura, com um revólver calibre 38.
O suspeito morreu no hospital e não teve a identidade divulgada.
Na madrugada do mesmo dia, policiais da tropa de elite da PM afirmaram que foram recebidos a tiros em ronda pelo bairro São Jorge, em Santos.
No confronto, o suspeito ferido foi encaminhado ao hospital Vicentino, em São Vicente, e morreu.
Na ocasião, um sargento de 33 anos foi ferido em um dos braços, mas foi atendido na Santa Casa de Santos e passa bem.
A SSP diz que todos suspeitos teriam passagens por tráfico de drogas, furtos e roubos.
Já na noite da morte do soldado, na sexta-feira 2, três suspeitos foram detidos, dois de 24 anos e outro de 22, na Rodovia Anchieta-Imigrantes, próximo à cidade de Cubatão.
Com eles, foi apreendida uma pistola calibre 9mm municiada, diversos cartões bancários, quatro celulares e um comprovante de transferência bancária no valor de 96 mil reais.
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