Youtuber bolsonarista é condenado por fake news

Küster foi processado pela Band após publicar vídeo em que acusa a emissora de fazer propaganda para o partido comunista chinês

Foto: Reprodução

Apoie Siga-nos no

O youtuber bolsonarista Bernardo Küster foi condenado pela Justiça de São Paulo por prática de fake news. A informação é do UOL.

 

Küster foi processado pela Rede Bandeirantes após publicar um vídeo, em março, em que acusa a emissora de fazer propaganda para o partido comunista chinês.

A afirmação foi feita após a Band anunciar um acordo de cooperação com a China Media Group, que reúne os veículos de comunicação estatais do país, para o compartilhamento de conteúdo audiovisual, jornalístico e cultural.

“Bernardo Küster teve a clara intenção de afetar a imagem, a credibilidade e a reputação da Bandeirantes, mediante divulgação de informações e afirmações inverídicas”, afirmou o advogado André Marsiglia Santos, que representa a emissora.

Segundo o portal, o youtuber disse à Justiça ser jornalista investigativo e que apenas exerceu o seu direito à liberdade de expressão.


“Não é crime algum ter suas conclusões e fazer questionamentos”, declarou por meio de seu advogado Emerson Tadeu Júnior.

Küster terá que publicar uma resposta da Band em seu canal na rede social e pagar 3 mil reais de honorários advocatícios para o defensor da Band. Cabe recurso.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.