Sustentabilidade

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A volta da asa-branca

Projeto financiado pelo BID e pelo governo britânico transforma a realidade da Caatinga

Renda. Sequilho, licor de cambuí, colorau de urucum... As iguarias do Sertão chegam às prateleiras dos supermercados em todo o País e movimentam a economia local – Imagem: Anne Clinio e João Vital
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As imagens de terra arrasada, solo rachado e plantação seca da Caatinga, bioma predominante no Semiárido brasileiro, estão sendo substituídas pela abundância que a agricultura familiar é capaz de prover. No Sertão do Araripe, em Pernambuco, a mandioca produzida em pequenas propriedades passa por um processo de saturação na agroindústria para voltar à mesa do agricultor e compor o cardápio da merenda escolar dos municípios da redondeza. No Piauí, o mel extraído em cidades com baixíssimo Índice de Desenvolvimento Humano, como a pequena São Francisco de Assis, está nas prateleiras das grandes redes de supermercados de todo o Brasil e começa a ganhar o mercado internacional. No interior da Bahia, o licuri, fruto do liculizeiro, uma palmeira típica do Nordeste, transforma-se em iguaria para receitas sofisticadas e vira até cerveja artesanal. E o melhor: toda essa produção vem sendo desenvolvida a partir de tecnologias agrícolas de baixo carbono, dentro do Projeto Rural Sustentável Caatinga (PRS), a partir de sistemas agroflorestais numa integração entre lavoura, pecuária e floresta.

Para desenvolver a produção local com tecnologias agrícolas de baixo carbono foram reservados 5 milhões de dólares

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