Com Bolsonaro, desmatamento na Amazônia cresce 34%

Levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostra que o desmatamento superou 10 mil km² no último ano

(Foto: Felipe Werneck/Ibama)

Apoie Siga-nos no

Sob o governo de Jair Bolsonaro, a Amazônia teve um desmatamento 34% maior entre agosto de 2018 e julho de 2019. É o que mostra um levantamento feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), divulgado nesta terça-feira 9, a partir de dados do Prodes, o sistema que aponta números da devastação florestal na região.

A área desmatada foi superior a 10 mil km², a pior taxa desde 2008.  “A taxa consolidada de desmatamento tem um valor 3,76% acima da taxa estimada em novembro de 2019, que foi de 9.762 quilômetros quadrados”, disse o Inpe em comunicado.

 

Recentemente o governo de Bolsonaro, que vem sendo alvo de críticas dentro e fora do Brasil por sua política ambiental, ativou o Conselho da Amazônia e colocou sua coordenação sob responsabilidade do vice-presidente, Hamilton Mourão.

O governo então decidiu enviar as Forças Armadas para combater crimes ambientais na região a exemplo do que fez no ano passado, mas a atuação ainda não foi sentida nos dados.

Leia também

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

 

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.