Política
Representante da Suíça diz que o país fará doações ao Fundo Amazônia
Guy Parmelin participou do Fórum Brasil-Suíça de Investimentos e Sustentabilidade, no Itamaraty
O conselheiro federal da Confederação Suíça, Guy Parmelin, disse nesta quarta-feira 5 que o país fará doações para o Fundo Amazônia. O valor não foi divulgado, mas o aporte deve ser feito a partir das próximas semanas.
A declaração foi concedida durante o Fórum Brasil-Suíça de Investimentos e Inovação em Infraestrutura e Sustentabilidade, realizado na sede do Ministério das Relações Exteriores.
“A partir de hoje, aprimoraremos nosso engajamento. Tenho o prazer de anunciar que a Suíça vai contribuir para o Fundo Amazônia. A primeira contribuição será nas próximas semanas. Queremos lançar essa parceria com o Brasil e outros países”, afirmou o representante do governo suíço.
O vice-presidente Geraldo Alckmin comemorou a nova parceria. “A Suíça está entre os 10 maiores investidores no Brasil, contando com 660 empresas instaladas no país. Recebemos com entusiasmo as perspectivas de doação, por parte da Suíça, de recursos para o Fundo Amazônia, que é administrado pelo BNDES”, escreveu o ministro da Indústria nas redes sociais.
Alemanha, Noruega e Estados Unidos são alguns dos países que já contribuem com a política de preservação da Amazônia brasileira.
Guy Parmelin está em viagem oficial pelo Brasil e se reuniu nesta semana com o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas, para tratar de uma parceria em projetos de infraestrutura e transição energética. Ele ainda deve ter encontros em Brasília e no Rio de Janeiro.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.
