O ministro do Meio-Ambiente, Ricardo Salles, foi vaiado nesta quarta-feira 21 ao participar de uma mesa da Semana do Clima, promovida pela Organização das Nações Unidas (ONU) em Salvador. Manifestantes carregavam placas que denunciavam a situação da Amazônia, que está no centro do debate por conta do aumento expressivo das queimadas na região.
Foi assim, carinhosamente, que o ministro do Meia Ambiente, Ricardo Salles (NOVO) @rsallesmma, foi recebido no Climate Week 2019, evento da ONU que acontece em Salvador, Bahia. pic.twitter.com/wNjWO3eSxe
— William De Lucca (@delucca) August 21, 2019
O evento faz parte da preparação para a conferência climática internacional que será sediada no Chile em 2019, a COP 25. O Brasil foi descartado como um dos possíveis locais a abrigarem o evento por decisão de Salles e de Jair Bolsonaro. O ministro do Meio-Ambiente chegou a colocar a Semana do Clima de Salvador em questão, mas voltou atrás após ser criticado.
Manuel Pulgar Vidal, ex-ministro do Meio Ambiente do Peru e líder da ONG ambiental “World Wide Fund for Nature (WWF), Niky Fabiancic, que é coordenador nas Nações Unidas e Martin Frick, diretor de Política e Programa de Mudanças Climáticas da ONU, também estavam presentes.
‘Sensacionalismo ambiental’
Na terça-feira 20, o ministro afirmou em um evento no interior de São Paulo que relacionar o céu escurecido da cidade de São Paulo à queimadas da Amazônia é ‘sensacionalismo ambiental’ e está relacionado a fake news. Na segunda-feira 19, por volta das 15h30, o céu da capital paulistana se escureceu e a chuva que caiu rendeu coletas de água preta.
Meteorologistas confirmaram que uma frente fria em união a um corredor de fumaça, causado pelas queimadas que estão ocorrendo na região amazônica, no Paraguai e na Bolívia, foram os causadores do fenômeno.
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