Grupo Meta, dono do Facebook, vai promover nova rodada de demissões em maio

O empresário Mark Zuckerberg anunciou, na quarta-feira 26, que o grupo Meta (do qual fazem parte o WhatsApp, o Instagram e o Facebook) irá promover mais uma rodada de demissões entre os seus funcionários. Dessa vez, as demissões acontecerão no próximo mês de maio, embora o proprietário do Meta não tenha confirmado quantos trabalhadores serão afetados pela medida.

“Até agora, passamos por duas das três ondas de reestruturação e demissões que havíamos planejado para este ano – em nossos grupos técnicos e de recrutamento. Em maio vamos realizar nossa terceira onda em nossos grupos empresariais. Este tem sido um processo difícil”, disse Zuckerberg em uma publicação no seu perfil do Facebook.

O presidente do Meta afirmou que “o ambiente de trabalho ficará mais estável para os funcionários” após as demissões do próximo mês.

Ele afirmou, ainda, que acredita que o nivelamento da estrutura administrativa da empresa, por meio da desaceleração de contratações, poderá melhorar a “velocidade e a qualidade” do trabalho da companhia.

O anúncio de Zuckerberg aconteceu horas depois da companhia ter informado que registrou um lucro líquido de 5,7 bilhões de dólares no primeiro semestre de 2023. O valor representa uma queda de 24% em relação ao mesmo período do ano passado. A receita total do grupo Meta no primeiro trimestre de 2023 foi de 28,6 bilhões de dólares, representando uma alta de 3% em comparação aos três primeiros meses do ano passado.

O grupo, assim como diversas empresas da área de tecnologia no mundo, vem promovendo demissões em massa entre os seus funcionários. De acordo com a plataforma Layoffs.fyi, que agrega os números de demissões no setor e começou a colher os dados no início da pandemia de Covid-19, mais de 184 mil pessoas foram demitidas no setor de tecnologia em 2023. 

A primeira onda de demissões do grupo Meta aconteceu ainda em novembro do ano passado e atingiu cerca de 11 mil funcionários. Já em março deste ano, o grupo anunciou um corte de 10 mil empregos e informou que 5 mil vagas que estavam abertas na empresa não seriam mais preenchidas.