Sociedade
Um cientista e seu Frankenstein
Após deixar o Google, o pai da Inteligência Artificial manifesta seu medo diante de máquinas que se revelam aprendizes melhores que os humanos
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/1260-plob.jpg)
No início do mês, um eminente cientista britânico lançou uma granada no agitado formigueiro de pesquisadores e corporações obcecados pela Inteligência Artificial, ou IA, tecnologia também conhecida como aprendizado de máquina.
O cientista era Geoffrey Hinton, e a bomba foi a notícia de que ele estava deixando o Google – onde trabalhara nos últimos dez anos – porque queria ter liberdade para expressar seus medos sobre os rumos da tecnologia que ajudou a criar.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.
![](https://www.cartacapital.com.br/wp-content/uploads/2023/05/059-1.jpg)