Como reduzir a obscena concentração de renda
No ‘Poder em Pauta’ da semana, André Barrocal recebe Katia Maia, diretora-executiva da Oxfam Brasil
Luiz Inácio Lula da Silva voltou à tribuna das Nações Unidas como presidente e colocou o combate às desigualdades como tarefa mais importante do mundo na atualidade. Um recente relatório do banco suíço UBS apontou números escandalosos de concentração de renda: o 1% mais rico embolsou 44% das riquezas globais no ano passado e aqui no Brasil abocanhou ainda mais, 48%. Para o presidente, falta vontade política para enfrentar a situação, o que favorece a extrema-direita, encorpada, segunda ele, pelos “escombros” do neoliberalismo. O fenômeno da desigualdade também se faz presente por trás do aquecimento global, outro tema bastante citado por Lula na ONU. Os 10% mais ricos da população mundial são os responsáveis por metade da emissão do poluidor gás carbônico, segundo a Oxfam, uma rede internacional de defesa de mais igualdade de renda e de mais justiça fiscal. Sobre esses assuntos, o repórter André Barrocal entrevista a socióloga Katia Maia, diretora-executiva da Oxfam no Brasil.
Cacá Melo
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.