Política

A nova velha política de Alckmin

Não há mais como dissociar: o tucano é o candidato de Temer à Presidência

Alckmin é Temer, Temer é Alckmin
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Nos últimos meses, temos visto os velhos e conservadores grupos políticos se debaterem para tentar encontrar uma forma de superar Lula, que consolidou sua liderança em todos os cenários das pesquisas eleitorais. 

Por mais que procurem, não encontraram um nome ou plataforma que emplacassem nas intenções de voto, e continuam sem sucesso na escolha de um candidato ou candidata que consiga competir em igualdade de propostas, com experiências vitoriosas e revolucionárias, com Lula.

Nesse quadro eleitoral de 2018, reaparece o candidato do continuísmo arcaico, Geraldo Alckmin, apoiado pela base do governo, que sustenta Michel Temer no poder. Um Alckmin que pretende continuar a política de desmonte do Brasil e do legado de Lula, como Temer começou, desde que tomou a Presidência da República. 

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O outro candidato, Henrique Meirelles, é um laranja do MDB, linha auxiliar de Alckmin, que aguarda apenas o tempo para se alinhar em um mesmo grupo.

O ex-ministro da Fazenda de Temer fracassou na sua promessa de recuperar a economia, não inspira confiança alguma para gerir um projeto novo de desenvolvimento para a nação.

Até porque, o que ele e Temer fizeram nesses anos de governo foi colocar em prática o velho plano do PSDB dos anos 1990: privatizações, benefícios às empresas estrangeiras, retirada de direitos sociais e “arrocho” econômico para o restante da população.

O candidato que vamos enfrentar se chama Geraldo Alckmin, o nome do continuísmo, o candidato de Temer e, agora, com o apoio firmado pela sua base, o chamado “Centrão”.

É com ele que vamos disputar, para derrotar os golpistas e a velha política. Um projeto rejeitado pelo povo de forma legítima e legal, nas urnas, nas últimas quatro eleições presidenciais. Vamos enfrentá-los e eleger novamente Luiz Inácio Lula da Silva.

* Deputado federal (PT-PR)

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