Política

Candidatos cancelam agenda após agressão a Bolsonaro

Ciro, Marina, Alckmin, Haddad e Boulos suspenderam seus compromissos eleitorais após agressão contra o adversário

Alguns presidenciáveis optaram por cancelar seus compromissos políticos após ataque a Bolsonaro
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Após o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) ser agredido com uma faca e ser levado ao hospital em Juiz de Fora, Minas Gerais, onde passou por cirurgia, alguns de seus adversários decidiram cancelar suas agendas de campanha para esta quinta-feira, 6, e sexta-feira, 7.

O primeiro a informar que não terá agenda foi Ciro Gomes, do PDT. Ele tinha compromisso no Rio Grande do Norte na noite de hoje.

 

Em seguida foi a vez da candidata da Rede, Marina Silva. Através de sua assessoria, disse que seus compromissos foram cancelados. “Devido às circunstâncias excepcionais, Marina Silva não terá agenda nesta sexta-feira”, informou.

A assessoria de imprensa de Guilherme Boulos, do Psol,  publicou nota dizendo que a agenda de amanhã do presidenciável foi suspensa.

Já a equipe de campanha Geraldo Alckmin, do PSDB, afirmou que “em respeito ao deputado Jair Bolsonaro, que se recupera do atentado sofrido”, o tucano suspendeu suas atividades para amanhã.

Fernando Haddad, vice de Lula (PT), decidiu cancelar seus compromissos na manhã desta sexta-feira, 7.

Minutos após a notícia da agressão ao pesselista circular na imprensa, os candidatos à Presidência  manifestaram pesar sobre o ocorrido com o ex-militar na redes sociais.

Ataque

Bolsonaro foi agredido com uma faca na tarde desta quinta-feira, 6, quando fazia caminhada nas ruas do centro de Juiz de Fora (MG) ao lado de militantes. 

Logo após o ataque o deputado foi levado para a Santa Casa de Misericórdia da cidade, onde foi submetido a cirurgia por conta de lesões no abdome e intestinos grosso e delgado. Segundo a equipe médica, o quadro dele é estável.

Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, foi preso em flagrante sob suspeita de ter cometido a agressão. Ele foi levado à Polícia Federal, segundo a PM. A PF é quem cuidará das investigações. 

Não é a primeira agressão física que ocorre durante a campanha para as eleições deste ano. No final de agosto, Guilherme Boulos, candidato à Presidência pelo PSOL, e sua vice, Sônia Guajajara, denunciaram uma ameaça com arma de fogo contra uma colaboradora de sua campanha.

Segundo a nota oficial da campanha do socialista, a vítima teria sido alvo de um apoiador Bolsonaro.

 

 

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