Política
Segurança que PF oferece aos presidenciáveis vai além de escolta
Atuação prevê serviço de informação e inteligência, monitoramento das redes sociais, análise de denuncias e ameaças e segurança velada
Todos os candidatos à Presidência da República têm direito à proteção de agentes da Polícia Federal no período de campanha eleitoral, segundo o próprio órgão de segurança. A oferta do serviço de proteção é feita logo no início da campanha presidencial.
Além do presidenciável Jair Bolsonaro, do PSL, outros candidatos homens aceitaram os serviços. A PF, no entanto, não revela quem estão sob proteção federal por questões estratégicas e de segurança .
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O dispositivo colocado à disposição desses políticos não se restringe a homens que acompanham cada passo dos candidatos durante suas agendas eleitorais pelo Brasil.
Além de agentes de segurança pública que os escoltam, A PF presta serviço de monitoramento das redes sociais, serviços de informação e de segurança velada. “A segurança física, que está próxima do candidato, é apenas uma pontinha de tudo que é realizado”, explicou um agente.
De acordo com o órgão os candidatos a presidente têm como serviço os dispositivos máximos de segurança que os manuais preveem para a proteção de autoridades. A instituição, no entanto, não detalhe nem o número de profissionais disponíveis para cada político nem os procedimentos empreendidos pela as equipes de inteligência.
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Mesmo com o nível mais alto e em pleno funcionamento, o presidente Michel Temer e o ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, solicitaram na quita-feira 6 um aumento da atuação da PF na proteção dos candidatos.
No caso de Bolsonaro, a PF informou que denuncias e ameaças são analisadas pela equipe de inteligência do órgão e que não havia nenhum risco real detectado de uma agressão naquela circunstância. Também informou que uma ampliação dos dispositivos de segurança já está sendo providenciado para aqueles candidatos que aceitaram a proteção federal.
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