CartaExpressa

Ao lado de Lula, Tomás Paiva diz que o Exército defende ‘ideais democráticos’

O discurso vem um momento em que diversos militares – da ativa e da reserva – são investigados em razão da articulação para um golpe de Estado no governo Bolsonaro

O comandante do Exército, Tomás Ribeiro Paiva. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

Durante a cerimônia do Dia do Exército em Brasília, o comandante das tropas, general Tomás Paiva, ressaltou que a Força mantém um “eterno compromisso” com a defesa dos “mais caros ideais democráticos” do país. O evento contou com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

O discurso de Paiva acontece em um momento em que diversos militares – da ativa e da reserva –  são investigados em razão da articulação para um golpe de Estado no governo Jair Bolsonaro (PL), que culminou nos ataques do 8 de Janeiro.

“No dia de hoje, ao completar 376 anos de glórias, a Força Terrestre reafirma o eterno compromisso com a nação brasileira, em defesa da pátria e dos mais caros ideais democráticos, mesmo com sacrifício da própria vida”, disse Tomás Paiva.

Tomás Ribeiro Paiva assumiu oficialmente o comando do Exército brasileiro em fevereiro de 2023, após a eclosão do 8 de Janeiro e diante da desconfianças de Lula em aos militares. O alinhamento de parte da caserna ao bolsonarismo e a expansão dos acampamentos golpistas em frente a quartéis fez com que esse incômodo crescesse gradativamente até a demissão de Júlio César de Arruda, seu antecessor.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar