CartaExpressa

Juscelino exalta agenda com Lula no MA uma semana após indiciamento

O ministro estará em uma cerimônia com o presidente em São Luís, na tarde desta sexta-feira 21

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho. Foto: Rafa Neddermeyer/Agência Brasil
Apoie Siga-nos no

O ministro das Comunicações, Juscelino Filho (União), publicou nas redes sociais a chamada de uma agenda prevista para esta sexta-feira 21 ao lado do presidente Lula (PT), em São Luís (MA). A cerimônia deve ocorer às 15h30.

“Vamos anunciar uma série de obras e ações, em várias áreas”, escreveu o ministro. “Os maranhenses contam com atenção especial do nosso governo, e seguiremos trabalhando na construção de um estado e um Brasil melhores para todos.”

O encontro ocorre pouco mais de uma semana depois do indiciamento de Juscelino pela Polícia Federal, o que reforçou os questionamentos sobre os prós e os contras para o governo em manter o União Brasil em sua base. O partido, fruto de uma fusão entre PSL e DEM, não entrega ao Planalto a fidelidade esperada em votações importantes no Congresso.

A PF indiciou Juscelino em um relatório enviado em 12 de junho ao Supremo Tribunal Federal. Na lista estão supostos crimes como corrupção passiva e organização criminosa. O caso, sigiloso, tramita na Corte sob a relatoria do ministro Flávio Dino.

Trata-se do desfecho – ao menos na PF – de uma investigação sobre supostos desvios de recursos de obras de pavimentação da estatal Codevasf em Vitorino Freire, no Maranhão, cidade comandada por Luanna Rezende, irmã de Juscelino.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.
CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.
Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar