Economia

De Lula a Silveira: presidente da Petrobras tenta jogar água na fervura após semanas de polêmicas

Jean Paul Prates negou nesta segunda-feira qualquer abalo em sua relação com o presidente da República

Imagem: Tomaz Silva/ABR
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O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, afirmou nesta segunda-feira 22 não haver crise em sua relação com o presidente Lula (PT) e minimizou as divergências com o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira (PSD).

As declarações foram proferidas após o seminário Brasil Hoje, promovido pelo grupo Esfera Brasil em São Paulo. Nas últimas semanas, a pressão sobre Prates cresceu a ponto de haver em Brasília a convicção de que ele deixaria o cargo. Esse cenário, porém, se alterou e ele permanece no posto.

“Não há problema de o presidente falar sobre a Petrobras. Ele dá orientações aos representantes do governo no Conselho [de Administração]. Não há abalo na relação com o presidente Lula”, disse Prates, que ainda exaltou os resultados da empresa sob sua gestão para reforçar o discurso de que não há crise.

O presidente da Petrobras também afirmou que conversará com Lula e Silveira sempre que for necessário, uma vez que o Estado é o acionista controlador da companhia. Reforçou, por fim, que uma Assembleia-Geral Extaordinária votará na próxima quinta-feira 25 a distribuição de 50% dos dividendos extraordinários.

Dividendos são uma parcela do lucro a ser repartida entre os acionistas. Já dividendos extraordinários são aqueles pagos além do mínimo obrigatório.

Em março, a Petrobras anunciou a decisão de reter os dividendos extraordinários associados ao lucro do quatro trimestre de 2023. Naquela reunião do Conselho, Prates advogou pela distribuição de pelo menos metade do montante, mas o colegiado decidiu transferir cerca de 44 bilhões de reais para uma conta de reserva.

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