Educação

Greve nacional do ensino federal tem adesão de ao menos 21 instituições; veja a lista

Universidades e institutos reivindicam reajuste salarial, alocação de orçamento público e reestruturação da carreira docente

Créditos: José Cruz/Agência Brasil
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Ao menos 18 institutos e universidades federais deram início a uma greve nacional, nesta segunda-feira 15, por tempo indeterminado. Ao todo, 21 instituições se encontram em greve, contando três instituições já paralisadas.

A greve inclui várias exigências, entre elas um reajuste salarial de 7,06% ao ano nos próximos três anos (2024, 2025 e 2026). Outras reivindicações são a alocação de um orçamento público adequado para universidades e institutos federais, e a reestruturação da carreira docente, focando na melhoria das condições de trabalho.

Em nota divulgada na quarta-feira 10, o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior, o Andes, indicou que ‘eventuais atividades consideradas essenciais’ serão assim entendidas e negociadas entre as instituições e o comando local de greve. Acrescentou ainda que se encontra à disposição para negociar as suas reivindicações.

Cinco instituições sinalizaram indicativo de greve a partir desta segunda-feira; outras sete aprovaram a greve, sem data de deflagração; e oito se encontram em estado de greve.

Em greve a partir desta segunda 15

– Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (CEFET-MG);
– Instituto Federal do Piauí (IFPI);
– Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (UNILAB);
– Universidade Federal de Brasília (UnB);
– Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF);
– Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP);
– Universidade Federal de Pelotas (UFPel);
– Universidade Federal de Viçosa (UFV);
– Universidade Federal do Cariri (UFCA);
– Universidade Federal do Ceará (UFC);
– Universidade Federal do Espírito Santo (UFES);
– Universidade Federal do Maranhão (UFMA);
– Universidade Federal do Pará (UFPA);
– Universidade Federal do Paraná (UFPR);
– Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB);
– Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa);
– Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR);
– Universidade Federal de Rondônia (UNIR).

Em greve

– Instituto Federal do Sul de Minas Gerais (IFSULDEMINAS) – campi Pouso Alegre e Poços de Caldas;
– Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) – campus Rio Grande;
– Universidade Federal do Rio Grande (FURG).

Com deflagração/indicativo de greve

– Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca (CEFET-RJ);
– Instituto Federal do Rio Grande do Sul (IFRS) – campi Alvorada, Canoas, Osório, Porto Alegre, Restinga, Rolante e Viamão;
– Universidade Federal de Sergipe (UFS);
– Universidade Federal de Uberlândia (UFU);
– Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Com indicativo/construção de greve aprovada, sem data de deflagração

– Universidade Federal de Itajubá (UNIFEI);
– Universidade Federal da Paraíba (UFPB);
– Universidade Federal de Pernambuco (UFPE);
– Universidade Federal do Piauí (UFPI);
– Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB);
– Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE);
– Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM).

Em estado de greve

– Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD);
– Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ);
– Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO);
– Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ);
– Universidade Federal de Santa Maria (UFSM);
– Universidade Federal do Pampa (Unipampa);
– Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA);
– Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Em nota, o Ministério da Educação afirmou que ‘vem envidando todos os esforços para buscar alternativas de valorização dos servidores da educação, atento ao diálogo franco e respeitoso com as categorias’. Informou também que, no ano passado, o governo federal concedeu um aumento de 9% para todos os servidores, e que representantes do ministério têm participado ativamente das negociações nacionais e de mesas específicas, além de uma mesa setorial dedicada às condições de trabalho.

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